Para Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em direito societário, apesar de ser absolutamente normal na dinâmica empresarial a tentativa de “roubar” talentos da concorrência (como teria sido o caso dos pilotos) essa prática (da Latam) nesse momento, pode ser vista como uma estratégia para se capitalizar sobre a vulnerabilidade temporária de um concorrente.
E, tirando vantagem, a companhia pode, sim, prejudicar o processo de recuperação da Gol que já passa por dificuldades.
“Isso é caracterizado como concorrência desleal. A lei 12.529/2011 estrutura o sistema brasileiro de defesa da concorrência, que define e combate os atos que possam limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a concorrência. Nesse caso a empresa está, entre aspas, querendo tirar um concorrente da jogada tirando os recursos dele e isso, consequentemente, vai ajudar em uma consolidação de posição no mercado, diminuindo a capacidade da Gol de se recuperar”, explica Fernando.
Veículo: CNN Brasil.