Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em direito societário, explica que após um pedido de recuperação judicial da franqueadora, as operações das lojas podem, em teoria, continuar normalmente.
“O franqueador fornece know-how e apoio ao franqueado, mas no caso de Starbucks e Subway, é razoável imaginar que as franqueadoras estão mais focadas em resolver seus próprios problemas, prejudicando o apoio aos franqueados”, comenta.
O advogado destaca que haverá, ainda, um “vácuo” entre a perca de licença das atuais franqueadoras e a plena assunção de obrigações da nova franqueadora.
“A recuperação judicial visa permitir que a empresa reorganize suas dívidas e continue operando, mas isso pode incluir a racionalização de suas operações, o que pode levar ao fechamento de lojas menos lucrativas ou estrategicamente inviáveis, como já observado com algumas unidades da Starbucks”, conclui.
Veículo: CNN Brasil.