Assim como explica Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Societário, “o codeshare é útil porque permite que as companhias aéreas ofereçam mais opções de voos para seus passageiros, além de otimizar os lugares em uma aeronave”.
A prática é como uma parceria entre duas companhias aéreas, em que compartilham um voo. Porém, no caso das duas empresas em questão, a parceria inclui as rotas domésticas exclusivas, ou seja, operadas por uma das duas empresas.
Em outras palavras, o passageiro pode comprar um bilhete da Azul, mas voar em um avião da GOL.
“O acordo entre Azul e GOL pode ser visto como um passo estratégico que precede uma eventual fusão entre as duas empresas. Este tipo de cooperação estreita pode servir como um teste para avaliar a compatibilidade operacional e comercial das companhias”, destaca Canutto, em nota enviada ao Viagem em Pauta.
Veículo: Terra.